domingo, 24 de janeiro de 2010

Orçamento de 2010 à vista!


Tem sido aqui dito que as consultas à oposição antes das grandes decisões deviam ser regra geral e até foi sugerido um Código de bem governar assinado por todos os partidos, com vista a serem salvaguardados ao máximo os grandes interesses nacionais. O Presidente da República tem insistido na necessidade do consenso que resulta da vontade comum de defender o futuro de Portugal.

Realmente seria interessante que os partidos nunca subalternizassem os interesses nacionais aos seus próprios. Agora está em curso a preparação do Orçamento de Estado para 2010, e está a ser negociado o voto da oposição, com vista a ser aprovado na AR o projecto elaborado depois de entendimentos interpartidários, estando «Ferreira Leite "confiante" em acordo no Orçamento». Porém, nem tudo deve ser encarado com optimismo desmedido. As declarações ocasionais de dialogantes em nome de partidos, mostram que estão em negociação as contrapartidas, as compensações por eventuais cedências num ou noutro ponto. Eu cedo nisto mas tens de ceder naquilo.

Nessa troca de favores resta saber em que ponto os interesses nacionais serão pisados pelos interesses dos partidos. Isto não é pessimismo, é realismo. O exemplo máximo de entendimento entre partidos envolveu todos os paridos presentes da AR, na qual todos os deputados excepto um, talvez por distracção, votaram a famosa «lei de financiamento dos partidos» que, felizmente, foi vetada pelo PR. Dessa lei o deputado Ricardo Rodrigues disse na TV que ela nada criou de novo, só legislou tornando legais procedimentos que vinham sendo correntes, mas ilegais. Portanto, todos entraram em consenso para lavar crimes (que por lei deixariam de o ser) e que abrangiam aspectos de corrupção, lavagem de dinheiro sujo e outras manigâncias, normais em certos tipos de marginalidade mas indesejáveis em representantes do povo e eleitos para governar, servindo de bom exemplo, de referência e defendendo os interesses de Portugal.

Conselhos de Bill Gates aos estudantes



Na sequência do tema do post anterior, eis alguns conselhos que Bill Gatesrecentemente deu numa conferência numa escola secundária:

11 regras que os estudantes não aprenderão na escola.

Ele fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração que não tem o conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem nas suas vidas profissionais, depois da escola.

Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais...Bill Gates falou em menos de 5 minutos, foi aplaudido mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi-se embora no seu helicóptero...

Regra 1
A vida não é fácil, acostumem-se a isso.

Regra 2
O mundo não está preocupado com a vossa auto-estima. O mundo espera que vocês façam alguma coisa útil por ele, ANTES de vocês se sentirem bem convosco próprios.

Regra 3
Vocês não vão ganhar 5.000 dólares por mês assim que saírem da Universidade. Vocês não serão directores de uma empresa com carro e telefone à disposição antes de terem conseguido comprar o vosso próprio carro e telefone.

Regra 4
Se vocês acham que os vossos professores são rudes, esperem até terem um Chefe. Ele não vai ter pena de vocês.

Regra 5
Vender jornais velhos ou trabalhar nas férias não está abaixo da vossa posição social. Os vossos Avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam-lhe oportunidade.

Regra 6
Se vocês fracassarem, a culpa não é dos vossos Pais. Por isso não os culpem dos vossos erros, aprendam com eles.

Regra 7
Antes de vocês nascerem, os vossos Pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as vossas contas, lavar as vossas roupas e ouvir vocês dizerem que eles são "ridículos". Antes de quererem salvar o planeta para a próxima geração, desejando consertar os erros da geração dos vossos Pais, tentem limpar o vosso próprio quarto.

Regra 8
A vossa escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas vocês não chumbam mais de um ano e têm tantas chances quantas vocês precisarem até acertar. Isto não tem NADA a ver com a vida real. Se pisarem o risco, são despedidos... Façam bem à primeira !

Regra 9
A vida não é dividida em semestres. Vocês não terão sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados vos ajudem a cumprir as vossas tarefas no fim de cada período.

Regra 10
A televisão NÃO é a vida real. Na vida real, as pessoas têm que largar o «barzinho» ou a discoteca e ir trabalhar.

Regra 11
Sejam simpáticos para com os «estudiosos» - aqueles estudantes que muitos julgam que são uns idiotas. Existe uma grande probabilidade de vocês virem a trabalhar PARA eles um dia.

NOTA: Há toda a conveniência em que sejam repetidas aos jovens noções práticas da vida. Não basta saber de cor as leis da Matemática, da Física e da Químca, é indispensável saber aplicá-las para gerar bens e bem-estar.

Conselhos aos estudantes


O que disse o Presidente Obama aos alunos da América

Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.

A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.

E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?

As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.

NOTA: Neste aspecto o que é verdade para os USA também é para Portugal.

Extraído do blogue Sempre Jovens

Obama leu Thomas Jefferson?

O presidente norte-americano, Barack Obama, deseja limitar a dimensão e a actividade das instituições financeiras, segundo fonte do Governo citada pelas agências internacionais.

O presidente dos EUA começou a discutir com os seus conselheiros económicos, há cerca de dois meses, a necessidade de incluir na reforma financeira algumas disposições “mais restritivas” e “específicas” sobre a limitação da dimensão e das áreas de actividade das instituições financeiras. O objectivo é o de reduzir os custos de riscos excessivos.

Como seria de esperar não lhe faltam opositores como, por exemplo, Warren Biffett. No entanto,Presidente dos EUA vai propor ao G20 que adopte o seu novo imposto sobre a banca.

Curiosamente, já em 1802, Thomas Jefferson alertava para os perigos criados pelo poder da banca.


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Portugal avesso ao progresso



O seu a seu dono. O artigo de Paulo Martins no Jornal de Notícias, depois de várias notícias sobre a decisão de Manuel Alegre vir a candidatar-se às presidenciais, levanta várias reflexões. A primeira é o factor idade. Se o futuro de Portugal pertence às gerações mais jovens, porque razão o cargo de PR há-de continuar a ser um hobi de reformados para quem o futuro já não tem grande significado? Principalmente num caso em que a saúde já causa preocupações e o coração deve ser poupado a situações de stress e de emoções fortes.

Outra reflexão vem do Extremo Oriente, em que a China, que tem tido um desenvolvimento aproximado dos dois dígitos ao ano, tem procurado dirigentes e governantes do sector que mais a preocupa, tem uma grande percentagem de engenheiros no poder, principalmente engenheiros hidráulicos. Segundo esse critério, Portugal talvez se devesse orientar para os gestores e economistas. Mas alguém que se tem tornado público como bom poeta e declamador dos seus poemas, com voz bem timbrada e colocada, não constitui um trunfo muito válido para se sair da crise e criar um futuro brilhante para os que agora são crianças e jovens.

Em tudo isso, quando se esperava que surgisse alguém com mais ou menos 40 anos, cheio de aspirações para o seu próprio futuro e os da sua geração, eis que se apanha com um balde água fria ao saber que António José Seguro e a estrutura da JS se propõem apoiar Alegre. Fica-se na dúvida de as reflexões anteriores serem desprovidas de lógica ou de a juventude estar mais degradada do que diz a opinião geral dos idosos portugueses.

Neste ponto de que depende a imagem de vitalidade do País, verifica-se que, ao contrário do que se diz quando se afirma haver na humanidade conflito de gerações, em Portugal tal conflito não existe por falta de comparência da parte mais jovem. Parece que os jovens nasceram já com o vício de que «a política é a arte do possível», que o melhor é «não fazer ondas» e alinhar nas tácticas de intriga e tricas inter-partidárias, olhando apenas para o umbigo e aceitando que o destino e algum santo tratarão do futuro. Com isto, as perspectivas do amanhã são cada vez mais negras.

Limpar Portugal - Ná

Transcreve-se, pela sua intenção, oportunidade e grande interesse para o País, o artigo de Fernanda Ferreira (Ná), com muito dinamismo e capacidade de persuasão para sensibilizar o povo português.
Este texto é muito oportuno porque estamos exactamente a dois meses do grande dia.
É também muito significativo o entusiasmo dos jovens que são os mais beneficiados pelo bom estado do ambiente. Têm uma vida inteira para passar na Natureza que prepararem com carinho e dedicação.



Caros Colegas, leitores e todos os que estão de qualquer forma envolvidos na Campanha Vamos Limpar Portugal.

Peço aos colegas dos outros Blogs e a todos os que já estão em acção que interajam connosco, no sentido de irmos divulgando, ajudando a melhorar e a acelerar todo o processo, uma vez que o dia está à porta.

Para quem ainda não sabe do que se passa, aconselho-os a ir ao site limparportugal, às suas juntas de freguesia, se informem e se inscrevam o mais rapidamente possível.

Como criadora e coordenadora conjunta do Grupo de Vila Nova de Cerveira, posso adiantar-vos que no meu Conselho muito se tem feito, mas que ainda há muito por fazer.
Assim, passo a esclarecer-vos em que ponto estamos e os passos que fomos dando.
O Grupo foi criado por mim própria, e teve inicialmente só um grupo de amigos, dos quais destaco quase todos os meus colegas aqui desta casa maravilhosa (Sempre Jovens). Eles continuam na minha página como amigos e vão contribuindo, especialmente o querido amigo João Soares, com os seus textos que eu vou colocando no Grupo.

Ao grupo de cada concelho só podem pertencer as pessoas do concelho, ou as pessoas de fora do mesmo, mas que nos garantam que efectivamente no dia 20 estarão em Cerveira. Podemos aceitar pessoas de outros concelhos e até de voluntários estrangeiros.
Há um grupo, ainda não quantificado da nossa vizinha Galiza que quer vir colaborar. Ainda nada há de concreto, mas é com grande entusiasmo e orgulho que podemos quase afirmar que teremos um grupo de amigos Galegos.

Como já aqui salientei noutro texto prévio, foram os nossos Escuteiros (a nossa Juventude) liderada por Chefes maravilhosos, que deram o primeiro passo e convocaram a primeira reunião.
Após as duas primeiras reuniões, onde fora nomeados os Coordenadores de Grupo, o Coordenador para a Divulgação e Sensibilização, o Dinamizador Pedagógico (cargos que têm vindo todos na prática a ser assegurados pelas mesmas pessoas, ou seja o Prof. Egas e eu própria), isto por uma questão de maior disponibilidade. Foi ainda nomeado um Responsável pelo GPS para a detecção e sobretudo sinalização correcta das lixeiras. Está nesse grupo o meu marido, José Ferreira, com muito trabalho já apresentado.

Seguidamente (um dia após) conseguimos uma reunião com o Sr Presidente da Câmara Municipal que agendou uma reunião para a mesma semana com todos os Presidentes de Juntas de freguesia (15, dos quais estiveram presentes 13), ainda os Representantes dos Conselhos Pedagógicos das Escolas Públicas e Privadas, a Rádio e Imprensa Local, bem como muitas Entidades que nos podem fornecer toda a ajuda na parte Logística e não só.

Esse foi o ponto de partida. Daí em diante tem sido um não parar. O números de inscritos está na casa dos cinquenta, o que é muito pouco, mas temos os dois grupos de escuteiros que são cerca de 120 jovens.
Diariamente o número cresce, e ainda não sabemos o número de pessoas inscritas nas Juntas (as pessoas que não têm domínio em informática ou simplesmente nem computador têm), terão forçosamente que passar por aí e depois serão inscritas no Grupo para a contabilidade final.

No campo da Divulgação e Sensibilização, o Prof. Egas e eu, acabamos ontem as quatro Sessões no Colégio de Campos. Começamos com os alunos do 7ºano e acabamos nos do 12ºano.
Ficamos muito felizes com a reacção dos alunos, que mais uma vez, com muito orgulho saliento, nos deram uma lição da sua consciência ecológica e vontade de ajudar a tornar o Mundo num sítio melhor, onde se possa viver. Esta acção foi muito gratificante e temos a certeza que resultará em temos de agora e no futuro.
Devo aqui mencionar que o dito Colégio estava imaculadamente limpo. Aqui respira-se educação sem tensão. Admirável!

Entretanto e ainda durante este espaço de tempo, demos (o Egas e eu) uma entrevista na Rádio Local, e temos assegurada a facilidade de usar este meio de comunicação sempre que acharmos necessário.
Foi ainda entregue na Rádio Cultural de Cerveira e Alto Minho um Spot sobre a Campanha que está já a passar com regularidade.
Só mais uma referência importante, os padres das freguesias vão ser contactados para que sejam veículos de divulgação da acção.

Mandei hoje mesmo um artigo para os Jornais locais e conto com a publicação o mais rápido possível.
Uma das equipes foi destacada para contactar empresas que nos possam fornecer sacos plásticos, luvas, pás, etc. Contudo temos assegurada já por parte de algumas Juntas de Freguesia a aquisição de algum material necessário até à verba de 100€.
Como é sabido, não podemos aceitar dinheiro de ninguém, mas tão somente bens. Assim basta fazer uma lista do que precisamos e quem nos quer dar dinheiro fará o favor de nos fazer as compras do que for absolutamente necessário.

A Logística está a cargo da Câmara Municipal, todo o lixo será removido por grupos específicos, para que seja devidamente reciclado o que for possível e o resto segue para o aterro sanitário.
Nesse dia, excepcionalmente, todos os meios de transportes que não sejam os da Câmara, podem transportara lixo sem guias desde que identificados com o dístico Limpar Portugal.

Falta ainda salientar um detalhe importantíssimo, a detecção das lixeiras e monstros (colchões, frigoríficos,etc) que já começou, vai ter dois dias de acção em grupo que cobrirá todas as freguesias. Dias 23/01 e 30/01. Basicamente este trabalho vai ser feito pelos Escuteiros liderados pelos respectivos Chefes de bicicleta e o José integrará o grupo para melhor sinalizar com o GPS as mesmas.
Detectar, sinalizar, dimensionar e identificar o tipo de lixo é elementar.
Curiosamente, à medida que começaram a ser localizadas algumas lixeiras e a serem assinaladas, uma delas já foi removida, o que é óptimo sinal.

Peço desculpa pela extensão do texto, se chegaram até ao fim, já merecem um grande beijo da vossa amiga,
Fernanda Ferreira (Ná)

Sinalização rodoviária desajustada

Uma visita mais ou menos demorada pelo blogue Foi por bem, permite ver cartas enviadas aos jornais desde 2001 e posts de blogues desde 2006 que alertam para os inconvenientes da má sinalização das estradas. O título do blogue traduz o espírito desses escritos sempre orientados para melhorar a vida nacional nos mais diversos aspectos.

Recentemente, referi em posts e em respostas a comentários a existência de sinais de 30 onde se pode circular a mais de 70 com segurança e, o que é mais estranho, há sinais de 30 em zonas urbanas, em avenidas com correntes ao logo dos passeios de um e outro lado, e sinais 200 metros à frente de outros iguais, como se os anteriores não fossem para cumprir.

Depois desses textos causa uma sensação agradável ver que eles são sensatos e são agora confirmados pela autora do artigo do PÚBLIO de ontem, que se transcreve. Oxalá tenha melhor efeito do que os referidos textos.

“Mais de metade dos troços rodoviários em Portugal estão com limites de velocidade abaixo do que deviam.

É muito recorrente o limite de 50 Km/hora em zonas onde não há casas nem outros conflitos laterais”, disse hoje à Lusa
Ana Bastos, com base em conclusões preliminares de vários estudos que a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) tem desenvolvido.

A especialista em transportes e segurança rodoviárias, docente na FCTUC, frisou que a desadequação do limite de velocidade às características da estrada “viola as naturais expectativas do condutor, que acaba por transgredir” e tem como efeito “o descrédito total” das regras de trânsito.

“O que se tem feito em Portugal, em estradas que atravessam localidades, é colocar um semáforo de limite de velocidade. O efeito é instantâneo, mas a reacção do condutor imediatamente a seguir será aumentar de novo a velocidade”, alerta Ana Bastos.

As situações “completamente desajustadas da realidade” resultam de em Portugal “não existirem critérios técnicos para estabelecer os limites de velocidade”, observou.

A investigadora falava à Lusa a propósito de um projecto, denominado "Safespeed - Estratégias de Gestão de Velocidade", que arrancou há um ano e visa criar um sistema que permita adaptar o limite de velocidade legal às características da via, obrigando o condutor a respeitar esse limite, através de ferramentas de “coacção física e psicológica”.

A definição dos critérios técnicos deverá estar concluída dentro de dois anos, com a finalização de um modelo informático “capaz de estimar, para cada situação, a velocidade expectável face às características da estrada e do seu ambiente envolvente”.

Para obrigar o condutor a respeitar a velocidade legal estabelecida, induzindo-o a adoptar comportamentos compatíveis com o ambiente rodoviário que atravessa, serão definidas “medidas de acalmia de tráfego”.

Rotundas, gincanas, alteração de pavimento ou reforço da iluminação pública são algumas das soluções, que actuam "quer fisicamente quer por coação psicológica sobre o condutor, impedindo-o de adoptar comportamentos desajustados à velocidade pretendida", refere a FCTUC numa nota de imprensa hoje divulgada.

O estudo, que tem o apoio da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária, abrange a zona Norte do país, nomeadamente Famalicão, Guimarães, Braga e Felgueiras, mas o objectivo é que as conclusões sejam aplicadas em todo o país.

Além da FCTUC, participam no projecto a Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) e a Universidade do Minho, num total de oito investigadores.

Como arranjar currículo?

Há pessoas que detectam todo o saber e qualidades pessoais dos outros «em menos de um fósforo», mas eu sou mais lento e fiquei surpreendido com o meu amigo António já aqui referido várias vezes. Ontem, domingo tive o prazer de passar algum tempo com ele em amena cavaqueira sobre aspectos da vida actual, do País e do Mundo.

A dada altura, nem me lembro a que pretexto, disse-me que um amigo lhe contou que um primo relacionado com pessoas de grande poder de influência precisava de empregar uma filha num serviço público, ou empresa pública, em lugar muito bem remunerado, mas a moça tinha feito a licenciatura numa dessas universidades, tipo grandes oportunidades, daquelas que têm má fama e arriscam-se a fechar como já aconteceu a outras muito badaladas, e depois de se formar não fez nada. Nada tinha de currículo!

Falou no caso a um amigo muito bem colocado na pirâmide dos tachos e obteve a resposta de que seria difícil, porque para o lugar haveria muitos políticos a querer encaixar familiares e amigos e que, sem currículo, seria quase impossível conseguir ser admitida. Mas iria ver o que se podia arranjar.

Palavras simpáticas a funcionar e, passados dias, lá veio a solução: o amigo conseguiu que num momento se construísse um currículo de fazer inveja a qualquer jovem licenciada mesmo que tivesse a competência da Mónica Lewinsky.

Ao chegar a este ponto exclamei: Oh António, isso cheira a fantasia de pura ficção. E ele respondeu que estava a contar tal como a ouviu. E disse que num belo dia foram para o Diário do Governo (agora teria outro nome) dois despachos, um a contratar a menina Manuela para secretária pessoal dessa entidade a partir de uma segunda-feira e o outro a exonerá-la a seu pedido a contar da sexta-feira seguinte e aproveitava para declarar que nesses quatro dias ela evidenciou excelsas qualidades pessoais e profissionais e desempenhou as funções com inexcedível dedicação, competência e lealdade.

Menina muito prendada que, em tão poucos dias, tão bem se adaptou ao serviço e soube mostrar todos os seus talentos. E o seu extraordinário chefe teve a perspicácia de avaliar tudo isso e ir ao âmago das suas excelsas qualidades pessoais. Puramente fantástico!

E com tal currículo, ela foi admitida ao importante cargo que pretendia.

Coisas destas só em contos de fadas ou moiras de encantar, e mostrei ao António que podia ir contar essa história a outro porque eu não a engolia.

Mas, quando cheguei a casa deparei, com muito espanto, com esta imagem em anexo a um e-mail e fiquei com a impressão que o António não é aquela pessoa simples e cinzenta que aparenta e deve andar metido nos segredos dos deuses.

Devemos satisfazer pedido de Sócrates

Ao enalteceu hoje o Programa Parque Escolar, Sócrates pede aos portugueses que façam o seu juízo sobre gastos na Educação. Trata-se de um pedido muito sensato. Oxalá os portugueses lhe façam a vontade, se convençam da conveniência de estar atentos a tudo o que se passa no NOSSO País e alarguem o seu próprio juízo aos gastos, não apenas na Educação, mas também de todos os outros sectores das despesas públicas.

É salutar saber: Para onde vai o dinheiro dos nossos impostos? Por exemplo, qual a necessidade de tantos assessores? Para que servem, se o Estado gasta tanto com as encomendas de estudos a gabinetes de 'amigos de confiança'? Porque não se retira conclusões do caso da Ota em que se gastaram milhões em centenas de estudos que no fim foram inúteis, por o Governo ter decidido passar o projecto para Alcochete, por a Ota ser de todo inconveniente, apesar de toda essa despesa em estudos que apenas serviram para aumentar os lucros de tais gabinetes?

Os bons portugueses devem fazer a vontade ao Primeiro-Ministro sendo bom que «façam o seu juízo sobre os gastos» dos dinheiros públicos, NOSSOS.

Liberdade de expressão continua em perigo

Transcrição da crónica de Mário Crespo no Jornal de Notícias de hoje, seguido de NOTA:

Outra vez não

A compra da TVI e agora o caso de Marcelo Rebelo de Sousa mostram que afinal Manuela Ferreira tinha toda a razão. Quando a líder do PSD o denunciou, estávamos de facto a viver um processo de "asfixia democrática" com este socialismo que José Sócrates reinventa constantemente. Hoje o garrote apertou-se muito mais.

Ridicularizámos Ferreira Leite pelos avisos desconfortáveis e inconvenientes. No estado de torpor em que caímos provavelmente reagiríamos com idêntica abulia ao discurso da Cortina de Ferro de Winston Churchill quando o mundo foi alertado para a ameaça do totalitarismo soviético que ninguém queria ver. Hoje, quando se compram estações para silenciar noticiários e se afastam comentadores influentes e incómodos da TV do Estado, chegou a altura de constatar que isto já nem sequer é o princípio do fim da liberdade.

É mesmo o fim da liberdade que foi desfigurada e exige que se lute por ela. O regime já não sente necessidade de ter tacto nas suas práticas censórias. Não se preocupa sequer em assegurar uma margem de recuo nos absurdos que pratica com a sua gestão directa de conteúdos mediáticos. Actua com a brutalidade de qualquer Pavlovitch Beria, Joseff Goebbels ou António Ferro.

Se este regime não tem o SNI ou o Secretariado Nacional de Propaganda, criou a ERC e continua com a RTP, dominadas por pessoas capazes de ler os mais subtis desejos do poder e a aplicá-los do modo mais servil. Sejam eles deixar que as delongas processuais nas investigações dos comportamentos da TVI e da ONGOING se espraiem pelos oceanos sufocantes do torpor burocrático, seja a lavrar doutrina pioneira sobre a significância semiótica do "gestalt" de jornalistas de televisão que se atrevam a ser críticos do regime, seja a criar todas as condições para a prática de censura no comentário político, como é o caso Marcelo Rebelo de Sousa.

Desta vez, foi muito mais grave do que o que lhe aconteceu na TVI com Pais do Amaral. Na altura o Professor Marcelo saiu pelo seu pé quando achou intolerável um reparo sobre os conteúdos dos seus comentários. Agora, com o característico voluntarismo do regime de Sócrates, foi despedido pelo conteúdo desses comentários.

Nesta fase já não é exagerado falar-se da "deriva totalitária" que Manuela Ferreira Leite detectou. É um dever denunciá-la e lutar contra ela. O regime de Sócrates, incapaz de lidar com as realidades que criou, vai continuar a tentar manipulá-las com as suas "novilínguas" e esmagando todo o "duplipensar" como Orwell descreve no "1984". Está já entre nós a asfixia democrática e a deriva totalitária. Na DREN, na RTP, na ERC, na TVI e noutros sítios. Como disse Sir Winston no discurso da Cortina de Ferro: "We surely, ladies and gentlemen, I put it to you, surely, we must not let it happen again", o que quer apenas dizer: outra vez não.

NOTA: Esta crónica faz recordar o post Liberdade de expressão em perigo que referia o caso da TVI, em que era incluído o link http://www.videos.iol.pt/consola.php?projecto=27&mul_id=13130598&tipo_conteudo=1&tipo=2&referer=1 e que mereceu os comentários de um anónimo, muito devoto de José Sócrates, que usou as máscaras de Leandro e Bernardo.

Consumismo e ambiente

Dedico esta reflexão à amiga , exemplar e entusiástica colaboradora da campanha LIMPAR PORTUGAL.

O consumismo é incentivado por todos os grandes industriais que, na ânsia de aumentar os lucros, usam as mais agressivas técnicas de marketing para criar necessidades, aumentar o consumismo e obrigar os indefesos consumidores a maiores despesas.

Um exemplo: observe-se a diferença dos farolins traseiros dos carros ligeiros e das carrinhas desde há 60 ou 70 anos. Foram aumentando de tamanho e constituindo conjuntos ópticos de preço cada vez mais elevado em relação ao preço total dos carros. Aquilo que antigamente era substituído por um pequeno preço, agora custa isso multiplicado por dezenas.

Passa-se o mesmo com os faróis, as ópticas, da frente e com equipamentos sofisticados de uso eventual, muito raro, mas que temos que pagar na compra do carro.

Isto traduz-se na utilização de mais recursos naturais, não renováveis, em mais consumo de energia na produção, maior quantidade de lixos na destruição em fim de vida ou por acidente, o que gera mais poluição. Não devemos esquecer e a amiga Ná sabe perfeitamente, nesta sua generosa actividade, que, quanto aos lixos e poluição, há a regra dos 4 Erres: Redução da quantidade, Reparação, `Reutilização e Reciclagem. No entanto, os grandes industriais, têm por objectivo, ir contra a Redução, aumentando a quantidade de embalagens, de acessórios desnecessários e, consequentemente do lixo. E quem beneficia com isso? É bem claro que apenas os fabricantes e os comerciantes dos ramos respectivos.

Temos que LIMPAR PORTUGAL e continuar a lutar pela Redução dos lixos e pelos outros 3 erres.

Manuel Alegre a Presidente!

O poeta Manuel Alegre apressou-se a declarar a sua disponibilidade a candidato a Presidente da República, talvez para retirar hipóteses de êxito a Jaime Gama, outro militante do PS indigitado por muitos adeptos.

Do seu discurso, hábil como seria de esperar de um escritor, gostei da frase em que diz que para Presidente deve ser eleito «Alguém que seja um patriota e um cidadão do mundo».

Sem dúvida que sim, mas acrescentaria que tenha sido «sempre patriota», colocando sempre os interesses de Portugal acima de tudo. E aí parece haver dúvidas sobre o significado da palavra. Talvez não baste recitar o que poderão dizer os dicionários, mas olhar para as atitudes em várias circunstâncias em que os interesses nacionais possam ter sido obnubilados por outros interesses menos relevantes e mais efémeros de que possa ter resultado prejuízo para os portugueses.

Em democracia, os eleitores devem pensar pela própria cabeça e não se deixarem ofuscar pelo resplendor de certas palavras recitadas de forma intencionalmente brilhante. Estejamos atentos!

Militares vítimas do sistema

As relações internacionais e muitas questões internas apenas são resolvidas com o emprego dos militares, o que desde há muito vem sendo um vício crescente dos detentores do poder. Estes homens são forçados a sujeitar-se a grandes perigos, incomparavelmente mais graves do que por exemplo os futebolistas e, em proporção, são pagos com um mísero pré. Mas batiam-se por dedicação à Pátria pelo seu dever de dar a vida por ela, conforme juraram.

Mas agora ninguém cumpre juramentos, a começar pelos políticos, e as molas da vida das sociedades são reduzidas ao dinheiro e, além da exigência desse cumprimento por parte dos militares, muitas das missões que lhes são dadas nada têm aparentemente a ver com os interesses nacionais, com a defesa da Pátria, mas apenas com interesses de grandes multinacionais, como as ligadas ao petróleo, por caprichos entre governantes, vaidades, ostentação de força, etc

«Qualquer guerra é uma tragédia evitável» e, se todas terminam à mesa na assinatura de um tratado de paz, pergunta-se porque não fazem as negociações logo que surgem os primeiros atritos e evitam o conflito. Os governantes dos principais países, os geradores de guerras deviam convencer-se de que a «Guerra é a pior forma de resolver conflitos». Havendo tal bom senso, estariam as «Forças Armadas em vias de extinção» e reinaria na humanidade, paz e harmonia, sem medos e com confiança e cooperação entre todos, em busca de bem-estar e felicidade generalizada.

Da guerra resultam muitas mortes de inocentes e destruição de recursos, de haveres, incluindo património cultural, histórico, arqueológico (como no Iraque). Apenas haverá resultados positivos para as empresas fornecedoras de material bélico e equipamentos operacionais e logísticos e, só lateralmente, para a evolução das tecnologias.

Estas reflexões sobre os «Os imponderáveis da Paz e a guerra» e a busca aos arquivos deste blogue devem-se à notícia que se transcreve que ilustra bem aquilo que está a ser gerado nos militares sujeitos a perigos de vida de que não compreendem as razões e do cerceamento de liberdades numa época em que esse direito é tão enaltecido. É trágico.


EUA 160 suicídios no exército em 2009, um recorde
Jornal de Notícias 16 de Janeiro de 2010

Washington, 16 Jan (Lusa) - O número de suicídios no exército norte-americano atingiu 160 em 2009, um novo recorde, informou na sexta-feira o Pentágono, que se referiu a "um ano cruel".

Responsáveis do exército tinham alertado que o número de suicídios corria o risco de ultrapassar o registado em 2008 (140), mas as causas deste fenómeno continuam obscuras.

"Não há dúvida nenhuma que 2009 foi um ano cruel para o exército em termos de suicídios", disse o coronel Christopher Philbrick, que integra um grupo de trabalho para a prevenção de suicídios no seio das forças armadas.

Crise descobre a verdade

A confirmar todos os receios que ultimamente têm sido timidamente referidos nos posts deste espaço, surge agora mais um artigo, sintético mas com informação suficiente para espicaçar o raciocínio de quem não quer ir vivendo sentado à sombra da ignorância e da acomodação fatalista. Critica os optimistas com posições patéticas e tenho confessado ser optimista preocupado, mas tal optimismo tem sido voluntarista, higiénico, assentando em desejos e preocupado por ser pequena a esperança ou convicção de os ver realizados.

E, no meio de toda a confusão existente no País, há factores que persistem na exploração do povo, desde os citados no post Construir uma nova sociedade até à pressão da ACAP que, para os seus associados manterem a porta aberta e os lucros, pretendem que o Estado (todos nós) subsidie o abate de carros ainda em boas condições de funcionamento.

A acrescentar ao que o autor do artigo diz, parece dever referir-se a pandemia de uma certa loucura colectiva na camada mais poderosa.

Eis o artigo referido:

Um triste destino
Correio da Manhã. 15 Janeiro 2010, Por António Ribeiro Ferreira

A poeira da propaganda começa a ser levada pelos fortes ventos de Inverno e a realidade cai em cima dos portugueses de uma forma cada vez mais brutal. Os tremendistas de ontem são os realistas de hoje, e os poucos optimistas que restam assumem posições patéticas de quem ainda não compreendeu que as políticas de plástico têm os dias contados. As verdades, nuas e cruas, aparecem de todos os lados.

As agências de rating alertam que Portugal está ameaçado de morte lenta e diversos economistas começam finalmente a libertar-se e a falar verdade aos cidadãos deste País.

A dívida pública é enorme, o endividamento externo perigoso, o défice das contas do Estado dispara e o desemprego atinge níveis nunca antes verificados.

O diagnóstico é terrível e a cura vai ser muito dolorosa. Os portugueses têm andado a viver acima das suas possibilidades e agora chegou o tempo de poupar a sério, a bem ou a mal, provavelmente a mal. Os mitos do Estado salvador, criador de riqueza e de empregos estão, felizmente, a ser desmascarados. Só a economia privada pode criar riqueza e trabalho. Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro, mas para isso é preciso aumentar a produtividade e pôr a Justiça a funcionar. Sem estes dois factores o futuro será, como sempre foi, a emigração. Triste sina esta a dos portugueses.

António Ribeiro Ferreira

Construir uma nova sociedade

A crise continua. Os poderes que são parte do problema teimam em querer ser parte da solução, mantendo tudo na mesma. É preciso pensar antes de decidir e já surgem pessoas com mente válida a pensar e a mostrar a urgência de encarar a sério a situação e a procurar uma estrutura diferente, que dê mais garantias às pessoas e às diversas actividades realmente produtivas. Manuel Maria Carrilho fala da necessidade de se realizar a metamorfose para um futuro diferente e melhor para os vindouros. Daniel Bessa também se pronuncia sobre a mudança. O presidente da AMI também. e agora o jornalista e escritor Manuel António Pina escreveu este interessante artigo

Eles têm a solução
Jornal de Notícias 15 de Janeiro de 2010. Por Manuel António Pina

O ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos pediu para ser recebido em Belém onde foi levar a solução que a brigada bancária de minas e armadilhas tem para a tal "situação explosiva".

Para pagar a factura económica dos milhões dos contribuintes que o Estado meteu nas mãos da banca tentando apagar o fogo que ela, banca (e as agências de "rating" que agora dão conselhos aos governos para superar a "crise") atearam,
a solução da banca é a de sempre: trabalhadores e classe média que paguem.

Também o
governador do Banco de Portugal, cuja desregulação permitiu entre nós situações como a do BPN e BPP, tirou ontem o coelho de sempre da pouco imaginativa cartola, o da contenção salarial.

Obviamente, nem a Salgueiro nem a Constâncio ocorreram
as escandalosas taxas de IRC que a banca continua a pagar, os prémios não menos escandalosos que os banqueiros continuam a atribuir-se ou a tributação das mais-valias da especulação bolsista e imobiliária. Diz despudoradamente Salgueiro que os governos "deram menos aos portugueses do que estes gostariam". É fácil imaginar de que portugueses fala.

NOTA: São os autores da crise financeira global a quererem impor soluções que, se forem adoptadas, em breve darão crise ainda pior se for possível ser pior! Urge rever o Sistema que você aceitou por contrato. Esperemos que as camadas mais jovens encarem desde já a construção do seu futuro. Geração perdida? Não.

Sistema que você aceitou por contrato

É absurdo que todos pensemos que não se pode mudar este sistema. Na história da humanidade todos os sistemas deram lugar a outros.
Somos nós que mantemos este sistema cumprindo um contrato sem nunca termos parado para pensar.
Em grandes linhas, este é o seu conteúdo:

CLÁUSULA 1ª:
Eu aceito a busca do conforto como o fim supremo da humanidade, e a acumulação de riquezas como o maior objectivo na nossa vida.
Quanto mais infeliz for, mais consumirei, e assim contribuirei para o bom funcionamento do sistema.

CLÁUSULA 2ª:
Eu aceito que a investigação relacionada com a minha saúde esteja nas mãos de empresas cuja única motivação é gerar lucros.
Não me preocupa que as farmaceuticas financiem os congressos de medicina e que controlem assim a informação que chega aos meus médicos.
Confio na indústria farmaceutica, e na gente como Donald Rumsfeld, accionista e ex-presidente da farmaceutica que desenvolveu o Tamiflú. Não creio que sejam capazes de criar vírus como o da gripe A para enriquecer.

CLÁUSULA 3ª:
Eu aceito deixar o meu salário nos bancos para que eles o invistam naquelas actividades que mais dinheiro geram, independentemente da sua moralidade ou do seu impacto ambiental.
Assumo que os investimentos mais lucrativos são os que exploram os cidadãos dos países em desenvolvimento e apoio por completo estas actuações.

CLÁUSULA 4ª:
Eu aceito que as autoridades guardem todos os dados que possuam sobre mim. Confio neles e não me importa levar DNI com microchip, nem dar a minha identificação ocular ao entrar noutro país, nem ter que mostrar o conteúdo do meu computador nos aeroportos.

CLAÚSULA 5ª:
Eu aceito os paraíses fiscais para que ricos e delinquentes não paguem os impostos que eu pago.

CLÁUSULA 6ª:
Eu aceito que os bancos internacionais emprestem o meu dinheiro a países que querem armar-se para a guerra, e que possam escolher onde irão ter lugar as guerras.
Estou consciente de que o melhor é financiar ambos os lados para que o conflito dure o maior tempo possível, não só para ganhar mais dinheiro mas para que eles depois paguem com os seus recursos quando não puderem devolver os empréstimos.

CLÁUSULA 7ª:
Eu aceito que a publicidade me conte mentiras e que me faça desejar coisas, que quando consigo, me beneficiam pouco.

CLÁUSULA 8ª:
Eu aceito que se guardem todos os meus e-mails durante 5 anos ainda que eu os apague. E que empresas como Yahoo dêem acesso às contas às autoridades chinesas, permitindo assim deter dissidentes.
Eu aceito a última tecnologia descoberta que permite que os telemóveis possam retransmitir o que ouvem mesmo quando o seu proprietário o tenha desligado. (para evitá-lo, retire a bateria)

CLAÚSULA 9ª:
Eu aceito que o poder esteja nas mãos das pessoas mais ambiciosas e com menos escrúpulos.

CLÁUSULA 10ª:
Eu aceito que os partidos políticos aglutinem o pior do país e que a cada 4 anos me contem o que sabem que quero ouvir para chegar ao poder.

CLÁUSULA 11ª:
Eu aceito que os meios de comunicação estejam concentrados nas mãos de grandes poderes económicos, porque sei que farão um bom uso deles. Aceito acreditar só no que os meios de comunicação dizem e pensar que o que se diz fora deles são boatos para gente inculta e crédula. Eu aceito esta matriz na qual me colocaram para que não possa ver a realidade das coisas. Sei que o fazem para o meu bem.

CLÁUSULA 12ª:
Eu aceito que as notícias compilem o que de pior se passou no planeta nesse dia, para que me sinta impotente e pense que não há nada que se possa fazer.
Sei que alimentar o medo, a raiva e o desespero é o melhor que podem fazer por nós porque crer que se pode mudar algo é perigoso.

CLÁUSULA 13ª:
Eu aceito as versões dos acontecimentos que me dão os meios de comunicação e apoio todas as divisões entre seres humanos que os governos me queiram contar.
Desta forma poderei focalizar a minha cólera para os inimigos desenhados por eles, e não me oporei a acções bélicas que respondam a interesses político-económicos.

CLÁUSULA 14ª:
Eu aceito que se condene à morte o próximo, e nos convençam a acabar com ele, sempre que o seu governo tenha sido declarado, pelo nosso, como seu inimigo.

CLÁUSULA 15ª:
Eu aceito que se destruam toneladas de comida para que não baixem os preços internacionais. Parece-me melhor do que oferecê-las às centenas de milhares de pessoas que morrem de fome todos os anos.

CLÁUSULA 16ª:
Parece-me bem que haja países como Haiti, onde à falta de outra coisa, comem bolos feitos com terra. Como todos somos egoistas, estou convencido de que, no fundo, todos estamos de acordo com esta situação.

CLÁUSULA 17ª:
Eu aceito que…
- a felicidade é conforto
- o amor é sexo
- e a liberdade é ter dinheiro para poder satisfazer todos os meus desejos.

CLÁUSULA 18ª:
Eu aceito que se façam guerras por motivações económicas como o petróleo, reactivar a economia ou dar saída aos stocks de armas obsoletas.
Há que fazer seja o que for para manter o sistema em marcha, porque é sem dúvida o melhor possível.

CLÁUSULA 19ª:
Eu aceito comer carne bovina tratada com hormonas sem que exista obrigação legal de indicá-lo em nenhuma etiqueta.
Eu aceito servir de cobaia e comer carne de animais criados com alimentos transgénicos, para comprovar se aparece alguma anomalia na nossa espécie a longo prazo.

CLÁUSULA 20ª:
Eu aceito que os vegetais que ingiro tenham recebido pesticidas e herbicidas tóxicos para a minha saúde, sempre que não usem demasiado.
Eu aceito que se utilizem todo tipo de aditivos químicos na minha alimentação, porque estou convencido de que se os utilizam, é porque sabem que não há nenhuma consequência a longo prazo.

CLÁUSULA 21ª:
Eu aceito que os transgénicos se expandam por todo o planeta, e que as multinacionais agroalimentares que alimentam seres vivos, acumulem enormes dividendos por eles e controlem a agricultura mundial.
Estou convencido de que é moral especular com o preço dos alimentos, para que o sistema de mercado garanta que os recursos sejam distribuídos de forma eficiente.

CLÁUSULA 22ª:
Eu aceito pagar o preço mais baixo possível pela carne dos animais que compro, pelo que me parece bem que os tratem mal, para baixar o preço da sua carne.
Ao fim e ao cabo somos una espécie superior.
Em consequência, se viesse outra espécie superior de outro planeta, parecia-me lógico que fizessem o mesmo connosco.

CLÁUSULA 23ª:
Eu aceito a política de «revolting doors» (portas giratórias). Sei que os directores de organismos internacionais como a OMS, a OIT, o FMI e o Banco Mundial são ex-empregados de grandes corporações, que sabem que «portando-se bem» voltarão a essas corporações no ano seguinte ganhando quantidades astronómicas.

CLÁUSULA 24ª:
Eu aceito a hegemonia do petróleo na economia, apesar de ser uma energia cara e poluente, e estou de acordo em impedir qualquer tentativa de substituição, porque a implantação dos métodos de energia livre já descobertos e silenciados seriam uma catástrofe para o sistema

CLÁUSULA 25ª:
Eu aceito que o valor de uma pessoa dependa da sua capacidade para gerar dinheiro e de aparecer ou não na televisão.
Tomarei como minhas referências pessoais as pessoas que aparecem na televisão, e procurarei ser como eles.

CLÁUSULA 26ª:
Eu aceito que se paguem fortunas a jogadores de futebol e a actores, para convertê-los nos nossos modelos a imitar.
Parece-me totalmente lógico que se pague muito pouco aos professores que se encarregam de formar as gerações futuras.

CLÁUSULA 27ª:
Eu aceito que as multinacionais não apliquem as conquistas sociais do ocidente nos países desfavorecidos. Apoio que haja crianças trabalhando, para que os produtos que compro tenham o preço mais baixo possível.

CLÁUSULA 28ª:
Eu aceito que os mais velhos sejam considerados um estorvo e não sejam nunca o nosso modelo, porque como civilização mais avançada do planeta (e do universo, já que é impossível que existam mais), sabemos que a experiência não tem nenhum valor.

CLÁUSULA 29ª:
Eu aceito a concorrência como base do nosso sistema, mesmo quando estou ciente de que este funcionamento engendra frustração e cólera para a maioria.
Substituir a concorrência pela colaboração seria um erro.

CLÁUSULA 30ª:
Eu aceito usar o que tenho de mais valioso, o meu tempo, para fazer um trabalho que não gosto, para poder comprar muitas coisas para evadir-me desta vida tão vazia que levo.

CLÁUSULA 31ª:
Eu aceito a destruição dos bosques e o desaparecimento de espécies naturais. Parece-me lógico contaminar e dispersar pelo ar venenos químicos, assim como enterrar resíduos radioactivos que não estariam a salvo de um grande terremoto.

CLÁUSULA 32ª:
Embora a nossa história esteja cheia de conspirações políticas e políticos ambiciosos, eu aceito que agora tudo mudou e que os nossos dirigentes só buscam o nosso bem. As organizações secretas de políticos e grandes magnates como o club Bilderberg, a Trilateral ou o Comité dos 300 não existem e ninguém está tentando estabelecer um governo mundial através dos organismos internacionais.

CLÁUSULA 33ª:
Eu aceito que o sistema actual é o melhor possível. Já passou a época dos grandes ideais.
No mundo devem mandar as pessoas sensatas e realistas que procuram manter o sistema.
Tenho medo de que as coisas mudem porque os sonhadores só trazem problemas e instabilidade.

CLÁUSULA 34ª:
Eu aceito esta situação e admito que nem eu nem ninguém pode fazer nada para mudá-la.

CLÁUSULA 35ª:
Eu aceito não fazer perguntas, fechar os olhos a isto e não opor-me a nada, porque estou suficientemente ocupado com os meus próprios problemas.
Eu aceito também defender este contrato com a minha vida, porque tenho medo da mudança.

CLÁUSULA 36ª:
Eu aceito ser uma peça de um sistema, adaptar-me a ele e ensinar os meus filhos a adaptarem-se a ele.
A minha prioridade é manter-me no sistema e nunca me questionarei se me permite ou não ser feliz.

CARO LEITOR:
Estarás a pensar que são temas demasiado pesados e que não podes fazer nada…
Porém, realmente, temos todo o poder porque somos nós que estamos mantendo este sistema.
Neste mundo movido pelo dinheiro, cada gasto que fazes é um voto para manter o sistema ou mudá-lo.
Para cada um dos problemas expostos há iniciativas em curso.
Sem ter que mudar de vida, podemos reorientar os nossos gastos para as iniciativas que corrigem estes problemas.

Mais tarde ou mais cedo, a mudança é inevitável. Só podemos escolher entre fazê-lo já e não sofrer ou fazê-lo mais tarde sofrendo.
Obrigado por leres e por ires difundir este documento.

Texto de autor não identificado recebido por e-mail em formato.pps

Parlamento visto por dentro

Do artigo publicado hoje no Diário de Notícias pela deputada Maria José Nogueira Pinto, com o título Legislar com reserva mental, acerca da aprovação da proposta sobre o «casamento» de homossexuais, retiro o seguinte trecho por ser muito esclarecedor para aqueles que ainda tinham dúvidas.

«Todos sabemos que o Parlamento e a actividade parlamentar estão hoje, aqui como em outros lados, prisioneiros de coreografias, efeitos especiais, dependências de interesses diversos, cálculos de sobrevivência, negociações forçosas, enquanto a representação dos cidadãos vai ficando mais adulterada em nome de um pseudopragmatismo político.»

Confesso que ainda não sabia, embora tivesse grandes suspeitas de que assim seria, como tem sido aqui referido em vários posts ao longo dos 1982 em arquivo. Mas agora a informação vem de fonte segura e credível o que conduz à eliminação das dúvidas existentes. Para que conste.

Preparar o futuro

Para os amigos visitantes que gostaram do tema abordado nos posts Geração perdida? Não e Jovens desejam preparar o futuro sugiro a leitura atenta do artigo de Manuel Maria Carrilho em que demonstra ser oportuno aproveitar a crise profunda e generalizada em que agora vivemos para romper as inércias e rotinas das instituições,realizando uma metamorfose de que saia um mundo melhor, para o que cada um deve assumir ser actor da mudança.

Metamorfoses
Por Manuel Maria Carrilho, Diário de Notícias, 14 de Janeiro de 2010

"É preciso que cada um seja a mudança que gostaria de ver no mundo"

Mas afinal há ou não há, na crise que vivemos, uma diferença e uma gravidade especiais? Todos pensamos que sim, apesar de queremos crer que não. Mas há - e pelo menos por três razões.

A primeira é que, como se tem visto desde o Verão de 2008, não há para esta crise nenhuma solução imediata que não agrave, a prazo, o problema. Ora, uma verdadeira solução não é a que adia o problema, é a que o elimina. E, até aqui, o que temos visto não é isso: a enorme dívida privada tornou-se numa imensa dívida pública, transformando os Estados nos prováveis agentes da próxima bolha, que se antecipa bem mais difícil de enfrentar do que a última. Até pela crescente perplexidade dos cidadãos face à lógica de privatização dos lucros e socialização das perdas que se tem observado por todo o lado.

A segunda razão que faz da crise actual (e refiro-me ao mundo ocidental, no sentido lato do termo) algo de muito distinto do que aconteceu noutras circunstâncias é a sua vivida e persistente generalização a todos os sectores. Alguém é hoje capaz de indicar uma actividade, uma área que não esteja em crise? Que seja abordável pelos seus agentes ou pela opinião pública em termos que não sejam os da "crise em que hoje vive o sector"?

A crise tornou-se numa lente de leitura do mundo contemporâneo, da sua inteligibilidade, que os media por vezes intensificam até níveis de dramatização exasperantes. Real ou imaginada - e quantas vezes ela é ficcionalmente alimentada - a crise aparece como o horizonte inultrapassável do nosso tempo.

Olhe-se para a educação ou para a justiça, para o emprego ou os valores, para a saúde ou para a segurança: o que é que não está, e por todo o lado, "em crise"? Com o risco, claro, de que com esta grelha se deixe simplesmente de ver o que não encaixa nela, condenando o que não for diagnosticado "em crise" à irrelevância, ou mesmo à inexistência.

A terceira razão aponta para uma situação de fundo, de matriz indiscutivelmente civilizacional, sem a consideração da qual não se compreenderá nada do que se passa e pouco se fará com eficácia. É que o que faz a diferença, hoje, é que chegámos ao extremo de um ciclo de transformações que foi sem dúvida o mais intenso, mas também talvez o mais perturbador, da história do homem.

É que em pouco mais de um século mudámos de mundo, mas não mudámos de instituições. Basta notar que nos tornámos urbanos, tendo o mundo agrícola ocidental passado, em média, de 70% para 2% da população. Que a população mundial saltou de 2 para 6,5 mil milhões de pessoas. Que a revolução da mobilidade alterou completamente a noção de espaço e a revolução da conectividade modificou profundamente as noções de comunidade e de colectivo. Que a esperança de vida aumentou constantemente a um ritmo inédito e que a dor física, que historicamente constituiu um dos aspectos nucleares da experiência humana, quase desapareceu. A lista poderia alongar-se indefinidamente, enchendo todas as páginas deste jornal.

E, contudo, apesar destas gigantescas mudanças, por todo o lado persistem as mesmas instituições - as escolas, os partidos, o direito, a administração, etc. -, bem como as ideias que vivem presas às inércias e às rotinas dessas instituições. No plano internacional, poderia dizer--se o mesmo, basta olhar para a ONU, para o FMI, etc.. A única excepção foi, neste plano, a oportuna criação do G20, cujo trabalho poderá ser da maior importância se for no sentido do exemplo, isto é, de aplicar já no seu âmbito aquilo que, por diversas razões, é impossível fazer aceitar ao nível global. E, deste modo, poder contribuir para a futura institucionalização de um Conselho de Segurança Económico mundial, um grande sonho do visionário Jacques Delors.

Lembremo-nos que foi sempre nas épocas mais complexas e difíceis que ocorreram as metamorfoses mais surpreendentes - e isso pode acontecer de novo. Sobretudo porque, se durante séculos o homem dependeu do mundo e poucas coisas dependiam dele, a sua dependência não é, agora, face à natureza, mas perante tudo aquilo que - quer se trate das alterações climáticas ou das vicissitudes do mercado - ele próprio criou.

Determinação, obsessão, teimosia ou patriotismo?

Este título traduz uma dúvida que merece ser esclarecida. Dado o empenho que o PS colocou na aprovação da lei sobre o «casamento» de homossexuais, com disciplina de voto e agora com a determinação de não deixar cair a lei, mesmo que tenha que aceitar a adopção anteriormente rejeitada, num momento em que se fala de tantos problemas nacionais como o emprego, a recuperação da economia, a saúde, a justiça, etc, somos levados a crer que, do ponto de vista do Governo, tal lei tem prioridade sobre tudo o resto. Segundo essa óptica, ela é uma questão vital de sobrevivência de Portugal como Nação independente e soberana, o que os leva a defender a lei como se isso fosse um acto heróico de patriotismo.

Sugere-se a leitura da notícia do Diário de Notícias que abre fazendo clic no título seguinte PS admite adopção no casamento homossexual.

A propósito da fotografia que a notícia contém, recorda-se a «maldade» das pessoas em terem feito circular, há poucos dias, uma mensagem por e-mail com quatro links de sites na Internet referentes ao sr deputado tão devotado a este caso como à defesa da célebre lei de financiamento dos partidos que, segundo ele declarou na TV, somente tinha a finalidade de legalizar procedimentos incorrectos e ilícitos que com ela passariam a ser legais!

Estas nuances da prática da filosofia política, como «arte, doutrina ou opinião relativa ao governo dos estados» não deixa de ter a sua graça, quando se pensa nos grandes objectivos nacionais, nos interesses nacionais que para eles concorrem e na ética, moral e seriedade que lhes deve servir de pedestal.

Dica para jovens e desempregados

Depois de aqui ter deixado posts destinados a reflexão por parte de jovens e desempregados, com vista a segurar o seu futuro e a contribuir para a recuperação da economia nacional e redução da dívida pública, não podia deixar em claro esta dica do ministro Vieira Da Silva, segundo o artigo do Jornal de Notícias a seguir transcrito:

Jornal de Notícias 13 de Janeiro de 2010
Porto, 13 Jan (Lusa) - O ministro da Economia elegeu hoje os sectores energético, florestal e turístico como os que têm maiores oportunidades de sucesso, considerando que os empreendedores têm que ter grande capacidade de adaptação.

"Julgo que quem se lança nesta aventura de criar riqueza deve ter a noção de que as oportunidades de sucesso não são idênticas em todas as actividades", afirmou Vieira da Silva, que considerou que "os sectores energético, florestal e turística têm elevada potencialidade".

O ministro da Economia, que participava na Conferência Nacional do Empreendedorismo, disse que "em tempos o que importava era a qualidade da ideia, mas hoje tem que se ter boas ideias em sectores com maior capacidade de inovação".

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Geração perdida? Não

Por vezes, deparamos com títulos nos jornais que despertam a reflexão. Mas, para pessoas menos esclarecidas e mais pessimistas, podem causar pânico e descrença em esforços positivos.

Refiro apenas três títulos impressionantes dos jornais de hoje «A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?», «O retrato de quatro jovens na precariedade» e «Mark Boyle: Há um ano sem dinheiro». Os dois primeiros mostram as dificuldades encontradas por jovens ao tentarem entrar na vida activa numa sociedade obsoleta e que já pouco tem para lhes oferecer. A geração referida não pode traçar planos de vida semelhantes aos que foram seguidos por seus pais e avós. As sociedades alteraram-se muito, em grande parte devido às novas tecnologias que, se por um lado, geraram novas soluções para antigos problemas, por outro lado, criaram novas necessidades e exigem novas técnicas e novos hábitos.

Há poucos anos li que um rapaz sueco de 17 anos tinha criado uma multinacional da seguinte forma. Na escola, a par das ciências clássicas e das humanidades, aprendeu gestão doméstica e de empresas e decidiu aplicar os conhecimentos de informática, prestando serviços de consultoria e apoio técnico a empresas, chegando a organizar a contabilidade de pequenas empresas. Como o trabalho aumentava chamou estudantes colegas para com ele trabalharem. Depois, através de contactos pela Internet com estudantes holandeses, montou uma filial em Amesterdão e, mais tarde, outra em Londres. Estava criada a multinacional que iria progredir na expansão.

Os jovens a que se referem estes títulos devem ser inovadores e iniciarem a sua era, com serviços e empresas diferentes daquilo que hoje existe, começando por imaginar quais as necessidades dos próximos tempos e anteciparem-se nas soluções de que o mundo vai precisar. Foi assim que os portugueses iniciaram os descobrimentos. É assim que muitos jovens válidos estão a observar pistas possíveis para a sua vida, a sua realização. É preciso muito conhecimento, we capacidade de inovação e criatividade.

Mas nessa «aventura» não devem tornar-se escravos de bancos ou conselheiros «experientes», porque todos eles estão presos aos erros do passado e do presente, com manhas e vícios que ou impedem a evolução de que o mundo necessita ou muito a dificultam.

O terceiro título acima referido mostra um jovem que tenta demonstrar como o consumismo e a escravidão actual produzida pelo marketing e pelos bancos são totalmente dispensáveis na vida em paz e felicidade. É certo que poucas pessoas acreditam que a passagem da sociedade actual para processos de vida sem dinheiro e sem a pressão do consumismo não será fácil nem rápida. Mas nenhuma evolução natural produz resultados em pouco tempo.
Há que analisar bem as realidades e os sintomas da evolução e sondar pistas e novos caminhos. Valerá a pena controlar a evolução e evitando euforias e erros graves.

Isso está nas mãos da juventude de hoje, que deve estar consciente de que lhe cabe preparar o futuro em que terá que viver e que esse ambiente não será nem igual nem sequer semelhante ao do tempo dos seus avós e pais, que permitiram a degradação a que o mundo chegou e que ficou bem demonstrada pela crise financeira,
económica e social em que ainda se vive.

Não se trata de uma geração perdida mas que está a procurar a sua forma de vier, o seu mundo. A ajuda que lhes pode ser dada, é a de pessoas que compreendam este fenómeno e ensinem como evitar e se defenderem das más influências dos actuais «velhos do Restelo» que tudo farão para manter a podridão que criaram e em que querem continuar a sua própria decomposição.

Segurança, saber, responsabilidade e seriedade

Transcrevo o artigo do Correio da manhã de hoje escrito por pessoa que conhece o assunto por dentro, seguido de algumas considerações.

Segurança e seriedade
CM. 09 Janeiro 2010 - 00h30, Por Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Olhando para o País actual em matéria de segurança, apercebemo-nos facilmente de que estamos perante o aumento da criminalidade em todas as suas vertentes.

Como afirmou o MAI, "a segurança é um assunto de Estado e deve ser tratada com seriedade". Aqui está uma afirmação que deve ser levada à prática. Se as alterações ao Estatuto da PSP, que entraram neste ano em vigor, e a Lei 12-A (LVCR) tivessem sido tratadas com seriedade e responsabilidade não teriam sequer sido aprovadas.

A verdade é que os responsáveis por este desconcerto legal, desconhecendo o funcionamento da PSP e roçando a incompetência, criaram a total confusão, obrigando o director nacional a produzir fórmulas mágicas para não pôr em causa o trabalho da instituição. Se este estatuto tinha por objectivo melhorar a motivação dos polícias e, por reflexo, a qualidade do serviço, aqui está um bom exemplo do seu contrário. Diplomas que têm por objectivo o desinvestimento na PSP, numa altura em que os cidadãos mais precisam de respostas céleres e eficazes da sua Polícia. Em suma, o que todos queremos é uma política de segurança responsável e séria, algo que falta a Portugal.

NOTA:
Ao ler este artigo, salta á memória um outro, «Responsabilidade e/ou convicção», que coloca em evidência que para encarar as situações é necessário conhecimento e sentido das responsabilidades. E quem fala de responsabilidades nos grandes problemas nacionais, presume o sentido de Estado, isto é, responsabilidade perante os interesses nacionais, o País, a Nação.

Falta na população conhecimento porque o ensino tem evidenciado muitas falhas e ineficácia e a formação profissional não colmata tais deficiências, como se vê na notícia «O que fazer com a água que quase enche a albufeira de Alqueva?». Neste caso, verifica-se não ter havido um estudo prévio antes da decisão, que devia ter esclarecido a utilidade do investimento, o planeamento de todas as obras para aplicação das águas, a programação de tudo o que havia de ser feito na sequência . Tal lição devia estar agora presente na preparação das decisões sobre os grandes investimentos, como aeroporto, TGV, auto-estradas etc.

É realmente indispensável que, antes das decisões, se conheça bem o problema com todas as suas variáveis, factores e implicações de cada hipóteses de solução, e se faça tudo com o maior sentido de responsabilidade e a máxima seriedade. A metodologia indicada em «Pensar antes de decidir», com eventuais pequenos ajustamentos, constitui uma boa base de trabalho.

Disciplina de voto na AR

Na AR para a votação da proposta dos chamados «casamentos» entre homens ou mulheres homossexuais, o líder do PS impôs aos seus deputados (com poucas excepções) a disciplina de voto e eles, curiosamente, obedeceram, como se se tratasse de um problema de alta importância para o futuro de PORTUGAL. Uma ninharia sem a mínima importância para a divida externa, para o desemprego, para a evolução da economia do País e para o bem estar dos Portugueses, para a educação, para a saúde para a justiça, não merece que se transformem os deputados do principal partido político em ovelhas submissas.

Mas, pelos vistos, eles não merecem mais consideração, porque acataram tal decisão do pastor e nenhum renunciou ao cargo. Isto é um sinal muito sintomático.

Comportaram-se como se fossem imbecis, sem honra nem dignidade, que se vendem por um punhado de lentilhas e a tudo se sujeitam para não perderem os ordenados e o que podem adquirir por meio da corrupção. Ou porque será que engolem todos os sapos vivos que lhes colocam à frente??? Ao que chegou o País dos descobrimentos!!!!

Por outro lado, quando é decretada a disciplina de voto, deviam os deputados ser enviados para casa e o líder da bancada teria um voto ponderado correspondente à quantidade dos deputados existentes no partido. Com esse jeito, o País nada perderia. Faz pensar que a AR poderia funcionar com mais agilidade com um tal esquema muito inferior ao actual.