quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A guerra do futuro ???

O general Eisenhower alertou para o perigo representado pela sobrevivência do complexo industrial militar surgido durante a II Guerra Mundial, o qual, para ter cada vez maiores lucros, iria criar novas armas e novas formas de fazer a guerra.

Notícia de todos os conflitos mais ou menos sofisticados, declarados ou de pequena intensidade, ocorridos desde então, mostram como o General estava certo na sua previsão. E a isto acresce a pressão dominadora exercida sobre os governantes dos países mais influentes na vida internacional, levando-os a desencadear conflitos sem uma justificação minimamente credível.

O perigo generalizou-se e os métodos estão a chegar a grupos «terroristas», levados a ser clientes de tal complexo industrial e há mais de oito anos assistiu-se ao derrube das Torres Gémeas de Nova Iorque e aos recentes atentados, casualmente falhados, em aviões que se dirigiam à América.

Uma das últimas inovações de material de guerra consiste no lançamento de mísseis por drones (aviões sem piloto) controlados com todo o pormenor a partir de «escritórios» em local secreto dos EUA, através da Internet, e que no Afeganistão e no Paquistão (com possibilidade de actuarem em qualquer ponto do mundo) podem fazer ataques com mísseis com uma precisão cirúrgica

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Por exemplo, notícia de hoje diz que «Um disparo de um míssil efectuado por um avião sem piloto norte-americano matou hoje pelo menos dois combatentes talibãs no Waziristão do Norte, zona tribal do noroeste do Paquistão». É uma guerra feita com comodidade sem risco de perdas de efectivos, e que colocam as vítimas indefesas sem poderem evitar, prever ou defender-se. É puro terrorismo.

Em contrapartida a isto, ou em complemento destes actos, e como tal complexo não olha a cliente desde que este pague, outra notícia referente às recentes tentativas de atentados em aviões diz que «Os atentados futuros serão ainda mais difíceis de neutralizar porque a Al-Qaïda conhece cada vez melhor os sistemas norte-americanos de defesa e vai empenhar-se em contorná-los, declarou quinta-feira o director da informação norte-americana (DNI), Dennis Blair.

Portanto, apesar dos desejos de paz de toda a gente de boa vontade e dos sucessivos apelos e sugestões surgidos de todo o lado mentalmente são, como tem sido o caso deste blogue, a PAZ continua a ser uma solução adiada, porque as ambições daqueles que vivem da construção e venda dos materiais bélicos se sobrepõem à humanidade, aos desejos de vida pacífica e em harmonia da generalidade das pessoas.

No entanto, não devemos esmorecer em campanhas de esclarecimento, com a esperança imortal de que um dia esses cérebros do mal acabarão por ser iluminados por uma réstia de bondade

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