sábado, 10 de abril de 2010

Presidente da Força Emergente


José Maria Martins é um homem com ideias bem esclarecidas, frontal e patriota que merece ser ouvido e ter a nossa esperança de que venha a contribuir para evitar que Portugal atinja uma situação catastrófica, sem regresso.

É certo que, durante séculos, o Poder e as suas alterações eram obra de uma pequena minoria que impunha as suas decisões à massa populacional que, feudalmente, se submetia aos destinos que lhe eram impostos. Porém, os ideais dos tempos presentes estão condenados ao insucesso se não tiverem o apoio activo da generalidade da população. E ela, quando bem motivada, sabe organizar-se e produzir resultados que pareciam impossíveis. Foi o caso da recente campanha de LIMPAR PORTUGAL que criou núcleos em todas as freguesias e conseguiu pôr em cheque a incompetência, a incapacidade, o desleixo, a irresponsabilidades e outros vícios das autarquias que deixaram chegar o ambiente a um estado deplorável e, dessa forma colectiva, mostrar que o povo pode pode estar consciente do efeito da sua força.

E a campanha LIMPAR PORTUGAL foi desenvolvida à margem de organizações ecológicas, que se revestem de teorias douradas com palavras indecifráveis pela população e que se mostraram incapazes de evitar a proliferação de lixeiras por todo o lado e de exigir às autarquias a sua limpeza. Ficámos a saber que são um bluf de pretensos intelectuais que desprezam as realidades do terreno.

Isto serve para alertar a FE para que, se queremos alterar uma situação, não podemos usar os métodos já desacreditados pelo poder ainda vigente. Há que criar algo de novo, usando ferramentas novas. E a ferramenta usada por LIMPAR PORTUGAL mostrou ser eficiente. Foi uma operação que nasceu por baixo, definiu objectivos, planeou, programou, apoiou-se logisticamente e executou de forma eficiente, apesar da criminosa indiferença de algumas autarquias que continuaram a mostrar o nada que valem.

Este exemplo pode ser utilizado pela FE: não se deixar prender a «intelectuais» que só querem mostrar a face e criar fama, sendo indispensável trabalhar as bases, mas as que não estejam amarradas aos partidos, àqueles que votaram unanimemente a lei do financiamento dos partidos.

A sociedade tem que se organizar para ter força, e tem que romper com os métodos já viciados pelo actual sistema. E enquanto não houver mudança deste, é preciso não hesitar em DENUNCIAR activamente, com o máximo de public8idae, as irregularidades, imoralidades, desleixos do Poder, obrigando a correcções do rumo do País, nos mínimos pormenores. É preciso fazer a lista das lixeiras, dos podres que infectam o pântano em que nos atolaram. É preciso desenvolvar as pequenas acções que contribuam para LIMPAR O PAÍS. Não esquecer que os grandes resultados resultam de pequenos gestos, persistentes, insistentes repetidos, com convicção, começando nas realidades locais.

O diagnóstico da doença do País está feito por várias pessoas de pensamento honesto e patriótico, e a terapêutica está esboçada, estando à espera de ser aplicada, com discernimento, sensatez e coragem para controlar e evitar desvarios provocados pelos viciados no actual Poder e dele beneficiados.

Aconselho que se ouçam atentamente e se meditem as palavras de José Maria Martins.

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