quinta-feira, 14 de abril de 2011

Liberdade de expressão indesejada


Segundo a notícia Demissão de editora da Lusa por causa de declaração de Sócrates provoca queixa na ERC, «a demissão de Sofia Branco do cargo de editora da noite da agência Lusa, por se ter recusado a editar uma notícia sobre a reacção de José Sócrates a críticas do presidente do grupo Jerónimo Martins (facto referido aqui), em Fevereiro passado, fez com que o Conselho de Redacção da agência decidisse avançar com uma queixa na Entidade Reguladora da Comunicação».

Não é para estranhar, pois trata-se da já conhecida apetência do actual governo para controlar de perto a Comunicação Social, limitando a liberdade de expressão, como se viu largamente no caso da TVI com a Manuela Moura Guedes como se referiu no post Liberdade de expressão em perigo, em que ainda se pode ver URL do vídeo da intervenção de José Alberto Moniz no Jornal da Noite da TVI, mas que hoje mostra que o vídeo deixou de existir na origem – a TVI. No entanto o post merece ser visitado pelo interesse da troca de comentários com um ANÓNIMO que se intitulou de Leandro e de Bernardo e se mostrou de uma fidelidade canina ao seu ‘querido Líder’. Procurou cumprir a tarefa de que fora incumbido até ao momento em que deixou de ter lata para continuar com demagogias insustentáveis.

Enfim, são tiques próprios do ponto a que chegou o regime.

Imagem do Google

1 comentário:

A. João Soares disse...

Transcrição de comentário recebido por e-mail:

Pois é, as perguntas feitas neste artigo são acutilantes e, claro que todos os governos estão coniventes com essas faltas de resposta!
1. Para onde foram os muitos milhões de contos/Euros dados pela CEE a Portugal?
2. Por que não são investigadas as contínuas faltas de verdade nas declarações de IRS das chamadas profissões liberais e se ao menos há uma ideia sobre os milhões de Euros escamoteados ao Estado!
3. Sendo as negociatas dos Bancos e grandes empresas apoiadas mobilizando capitais préviamente depositados em off-shores por que não são investigados esses movimentos e punidos com a maior severidade essas entidades pois tais negociatas representam fugas monumentais aos pagamentos devidos ao Fisco!
4. E o que se passa com o famoso plano para encerrar alguns dos Institutos, Fundações, Departamentos Estatais, Parcerias Público-Privadas e Empresas Municipais quando se sabe que apenas duplicam serviços já existentes no Estado e que são um modo inventado por “chicos espertos” para arranjar lugares de Administradores para os “boys e girls” dos partidos do bloco central!
Reparem que já ninguém fala de tais encerramentos!
5. Há que acabar imediatamente com o escândalo de dispensar de concursos públicos as aquisições e empreitadas do Estado! De 2002 para cá o tecto de tais
dispensa a nível de Ministros foi passando de 50.000 contos até atingir três milhões de Euros!
Para que serve o Tribunal de Contas se não tem qualquer poder para punir? Limita-se a produzir relatórios que enviam para várias entidades onde são arquivados!!

Se os 5 pontos acima indicados fossem devidamente atacados não seria necessário, por certo, continuar a sacrificar as classes trabalhadoras deixando os mais favorecidos continuar a enriquecer à custa do Estado e ser cada vez maior o fosso entre os grupos.

José Morais Silva